sexta-feira, 29 de maio de 2015

Abra os seus olhos para o preconceito

Abra os seus olhos para o preconceito




Preconceito é a opinião ou pensamento a respeito de algo ou alguém formulado de forma prévia, sem reflexão sobre o seu funcionamento ou sem conhecimento de seu modo de ser. Atitude de rejeição a grupos, pessoas, ideias etc. que decorre dessa maneira de pensar.


Resultado da Enquete




Na nossa enquete participaram 114 alunos, destes 33 revelaram ter sofrido preconceito racial dentro da escola, os alunos se consideraram: 29 brancos, 50 pardos, 23 negros, 2 amarelos, 3 indígenas, 1 aluna colocou que não sabe a que grupo étnico pertence, pois ela é branca, porém, o seu pai é negro justificou e ainda 6 alunos não responderam a questão.


Fique de Olho





O preconceito está presente em todas as sociedades, mas quem decide o que é "superior" ou "inferior", aquilo que é "igual" ou "diferente"?É a sociedade, pois ela determina valores, comportamentos e atitudes.

 Um pouco da nossa história



 



Como colônia portuguesa, Angola tinha que fornecer escravos para o Brasil, usados como mão de obra para o mercado da cana de açúcar. Viajavam em navios negreiros, amontoados em porões em condições subumanas. No porto de Luanda até 1680 havia passado mais de um milhão de escravos. Arrancados de seu meio natural e social, atirados em uma terra de língua, religião e hábitos desconhecidos, vieram ao Brasil principalmente os bandos de Guiné, Congo, Angola, Moçambique, Sudaneses e Íorubas.






Conquistas:


Em 1850, ouve a extinção do tráfico negreiro. 
Em 28 de setembro de 1871, Lei do Ventre-Livre.
Em 13 de maio de 1888, a Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil (que foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura).
Constituição da República Federativa do Brasil 5 de outubro de 1988 –
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Art. 11.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, é obrigatório o estudo da história geral da África e da história da população negra no Brasil.
Estatuto da Igualdade Racial Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 – Art. 1o  Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.
Dia Nacional da Consciência Negra 20 de Novembro Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011 – Art. 1o É instituído o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a ser comemorada, anualmente, no dia 20 de novembro, data do falecimento do líder negro Zumbi dos Palmares. 
Cotas Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012 - Art. 1o  As instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da Educação reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. Art. 3o  Em cada instituição federal de ensino superior, as vagas de que trata o art. 1o desta Lei serão preenchidas, por curso e turno, por auto declarados pretos, pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à de pretos, pardos e indígenas na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).



Raça só existe uma: Raça Humana




A Nomeação da Sala de Leitura 





Nesta quarta feira 27/05/15, a nossa sala de leitura recebeu o nome de Castro Alves, foram realizadas apresentações dos trabalhos feitos por alunos e professores no decorrer deste ano. 




Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871)




Breve Histórico



Nasceu em Curralinho, na fazenda Cabaceiras no dia 14 de março de 1847.
Foi um poeta brasileiro conhecido como "Poeta dos Escravos", pois suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão.
Aos 17 anos fez as primeiras poesias, em 1863 fez vestibular para direito em Recife e foi reprovado, porém foi em Recife tribuno e poeta sempre requisitado nas sessões públicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na plateia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ovações, que começava a receber e ia num crescendo de apoteose. 
Era um belo rapaz, de porte esbelto, tez pálida, grandes olhos vivos, negra e basta cabeleira, voz possante, dons e maneiras que impressionavam a multidão, impondo-se à admiração dos homens e arrebatando paixões às mulheres.
tuberculose se manifestou e em 1863 teve uma primeira hemoptise (tosse com sangue- sanguinolenta).
Em 1864 se matricula na Faculdade de Direito do Recife e em outubro viaja para a Bahia.
Alistou-se a 19 de agosto no Batalhão Acadêmico de Voluntários para a Guerra do Paraguai. Em 16 de dezembro, voltou para Salvador.
Em 1865, matriculando-se no segundo ano da faculdade. Nessa ocasião, fundou com Rui Barbosa e outros amigos uma sociedade abolicionista.
Teve fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados.
Em 1866 o término de seu drama Gonzaga ou a Revolução de Minas, representado na Bahia e depois em São Paulo. Em Salvador, na estreia de Gonzaga, dia 7 de setembro, no Teatro São João, foi coroado e conduzido em triunfo.
No ano de 1868 em São Paulo, decidiu continuar seus estudos na Faculdade de Direito de São Paulo e se matriculou no terceiro ano.
Continuou principalmente a produção intensa dos seus poemas líricos e heroicos, publicados nos jornais ou recitados nas festas literárias
Em 7 de setembro de 1868 fez a apresentação pública de Tragédia no mar, que depois ganharia o nome de O Navio Negreiro.
No dia 25 de outubro, foi reapresentada sua peça Gonzaga no Teatro São José, musicada pelo compositor mineiro, então residente em São Paulo, Emílio do Lago.
Em São Paulo, na tarde de 11 de novembro de 1968, resolveu realizar uma caçada na várzea do Brás e feriu o pé com um tiro. Disso resultou longa enfermidade, cirurgias, chegando ao Rio de Janeiro no começo de 1869, para salvar a vida, mas os cirurgiões, amputaram seu membro inferior esquerdo sem qualquer anestesia.
Em 25 de novembro de 1869, decidiu partir para Salvador. Mutilado, tuberculoso e com uma saúde fragilizada procurou o consolo da família e os bons ares do sertão.
Em fevereiro de 1870 seguiu para Curralinho para melhorar a tuberculose que se agravara, viveu na fazenda Santa Isabel, em Itaberaba. Em setembro, voltou para Salvador. 
Sua última aparição em público foi em 10 de fevereiro de 1871 numa récita beneficente.
Morreu às três e meia da tarde, no solar da família no Sodré, Salvador, Bahia, em 6 de julho de 1871.
É patrono da cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras.


Obras:
Poesia
·         Espumas Flutuantes, 1870
·         A Cachoeira de Paulo Afonso, 1873
·         Os Escravos, 1883
·         Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921)
·         Tragédia no Mar
·         O Navio Negreiro, 1869
Teatro

·         Gonzaga ou a Revolução de Minas, 1875




Maquete do interior de um navio negreiro




 Navio Negreiro, Cândido Portinari




O Navio Negreiro, Tragédia no Mar (VI)


Castro Alves



Existe um povo que a bandeira empresta 
Pr'a cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa 
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira ?esta,
Que impudente na gávea tripudia?!...
Silêncio!... Musa! chora, chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto...


Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas da esperança...
Tu, que da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança,
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...


Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo 
O trilho que Colombo abriu na vaga,
Como um íris no pélago profundo!...
...Mas ?infâmia de mais... Da etérea plaga 
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo...
Andrada! arranca este pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta de teus mares!




Assista também, os curtas:




Imagine uma Menina com Cabelos de Brasil
Aparecida é uma garotinha com baixa autoestima, descontente com seus cabelos e que se sente deslocada na escola; as coisas só começam a mudar quando ela se une às suas duas únicas amigas para enfrentar as provocações das outras meninas. Com muita determinação e personalidade, Aparecida quer conquistar o seu lugar no mundo! Imagine uma menina com cabelos de Brasil..., que nasceu como uma animação e recebeu diversos prêmios, é na verdade uma divertida paródia da globalização.


O Xadrez das Cores
Cida, uma mulher negra, empregada doméstica, pobre, humilde e residente de uma comunidade também pobre, vai trabalhar para Maria, uma idosa, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida, que atura a tudo em silêncio, até que por um interesse em comum a partir de uma troca entre Cida levar acerolas para a Maria que a “ensina” o jogo de xadrez. Cida acaba levando o que aprendeu, após fazer pequenos estudos acerca das regras e de como melhorar seu jogo, para sua comunidade pobre, no intuito de através do xadrez, retirar as crianças e adolescentes do contato com coisas nocivas a elas e com isso acaba despertando o interesse deles que passam a praticar o xadrez, inclusive de maneira improvisada, com material confeccionado por eles próprios.


Abolição da Escravatura



No dia 13 de maio, a turma do 4º Ano A, realizou um trabalho coletivo e colaborativo com o tema: "Somos todos Iguais". Fizemos a leitura do livro da Martha Rodrigue, "Que cor é a minha cor?" 





Então, realizamos um mural. Segue o resultado: