terça-feira, 3 de novembro de 2015

Novembro Dourado

23 de novembro Dia Nacional de 

Combate ao Câncer Infantil 




Câncer em crianças e adolescentes, felizmente, é mais raro. No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer, em 2012 (ano da última pesquisa), ocorreram 11.530 novos casos da doença.
Com base em referências dos registros de base populacional, são estimados mais de 9000 casos novos de câncer infanto-juvenil, no Brasil, por ano. Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Como a primeira causa são aquelas relacionadas aos acidentes e à violência, podemos dizer que o câncer é a primeira causa de mortes por doença, após 1 ano de idade, até o final da adolescência.




Câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. 
Os tipos mais comuns, de acordo com Dr. Amândio Soares, da Oncomed BH, incluem as leucemias - glóbulos brancos (33%), tumores do sistema nervoso central (20%), linfomas - sistema linfático (12%), neuroblastomas - tumor de células do sistema nervoso periférico, freqüentemente de localização abdominal (8%), tumor de wilms - tumor renal (6%), sarcomas  - tumores de partes moles (6%), osteossarcoma  - tumores ósseos (5%), retinoblastoma - tumor da retina do olho (3%), tumores germinativos  - tumor das células que vão dar origem às gônadas (9%).
As causas do surgimento de tumores nas crianças estão mais ligadas a fatores genéticos específicos. Além disso, algumas condições genéticas aumentam a incidência de certos tipos de câncer.




Não existe um método preventivo específico para o câncer em crianças e jovens, mas é de extrema importância que os pais levem seus filhos a consultas periódicas com o pediatra e relatar qualquer alteração no comportamento ou corpo da criança.
Fique atento aos sintomas: perda de peso, palidez, anemia, febre baixa constante, dor óssea ou nas juntas sem histórico de trauma no local e massas abdominais são alguns indicadores de tumores em crianças, segundo o médico oncologista da Oncomed BH, Dr. Amândio Soares.




O tratamento depende do tipo específico do câncer. Existem várias modalidades de tratamento como a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia que podem ser usadas em conjunto ou não. “A resposta ao tratamento é boa na maioria dos casos, sendo observadas taxas de sobrevida em cinco anos em torno de 80%”, finaliza o médico Amândio Soares.

http://www.aaccmt.org.br/imprensa/noticia.asp?id=549
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=343

Tão importante quanto o tratamento do câncer em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, inseridos no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Neste sentido, não deve faltar  ao paciente e à sua família,  desde o início do tratamento, o suporte psicossocial necessário, o que envolve o comprometimento de uma equipe multiprofissional e a relação com  diferentes setores da sociedade, envolvidos no apoio às famílias e à saúde de crianças e jovens .




Como você pode ajudar?

Seja um doador de medula óssea. 

A chance de um paciente com leucemia encontrar um doador compatível com ele é de 1 em 100 mil.
Doe Motivos para alguém sorrir de novo. Um gesto de amor que salva vidas.




Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, sob anestesia, e se recompõe em apenas 15 dias.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.
É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros.


A moda que faz a cabeça da garotada.










Nossas crianças valem ouro!

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